Agora que o "leite derramou" é que a gente vai correr atrás do prejuízo, né? Bom, antes tarde do que nunca, diria minha avó...
Pois então fique atento a uma "agenda" de manifestações de protestos contra a decisão do STF. São ações organizadas por estudantes e sindicatos, na cidade de São Paulo e no interior do Estado.
Em São Paulo, capital: segunda-feira (22/6), 10h, em frente ao Metrô Consolação (Av. Paulista,nº 2163), venha de preto, traga um nariz de palhaço e uma colher de pau;
Em Votuporanga: sábado (20/6), às 9h, , todos vestidos de luto, com nariz de palhaço e diploma na mão, na Praça São Bento;
Em Sorocaba: assembléia terça-feira (23/06), 19h30, na Regional do Sindicato, Rua Cesário Mota, 482 – Centro Sorocaba. Mais informações pelo tel.: (15) 3342-8678
E abaixo a repressão!
sexta-feira, 19 de junho de 2009
TV Globo diz ser 'fundamental' o trabalho das escolas de jornalismo
Em nota, o vice-presidente das Organizações Globo afirmou ontem reconhecer como "fundamental o trabalho das escolas de Comunicação Social no Brasil". Além disso, disse que "as Organizações Globo continuarão a buscar nelas seus profissionais de jornalismo."
Marinho afirmou ainda que "essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para que jornalistas exerçam bem suas atribuições".
E concluiu afirmando que "essa crença (a de valorizar as escolas de jornalismo) nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.
Os negritos são meus - é para chamar a atenção mesmo!
É que considero tais declarações muito importantes - independente de quaisquer críticas que possam ser feitas ao jornalismo produzido pela Rede Globo.
Marinho também afirmou na nota que a decisão do STF é "bem vinda" porque "atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista".
Marinho afirmou ainda que "essas escolas são os melhores centros de difusão das técnicas e dos conhecimentos necessários para que jornalistas exerçam bem suas atribuições".
E concluiu afirmando que "essa crença (a de valorizar as escolas de jornalismo) nunca esteve em conflito com a nossa postura de buscar especialistas de outras áreas que possam enriquecer nossos jornais, revistas, programas jornalísticos em rádio e TV e sites da internet. A decisão do Supremo Tribunal Federal apenas ratifica uma prática que sempre foi nossa”.
Os negritos são meus - é para chamar a atenção mesmo!
É que considero tais declarações muito importantes - independente de quaisquer críticas que possam ser feitas ao jornalismo produzido pela Rede Globo.
Marinho também afirmou na nota que a decisão do STF é "bem vinda" porque "atesta a legalidade de uma situação que órgãos de imprensa vivem há anos: a de ter, em suas equipes, especialistas em outras áreas, com talento reconhecido e sem diploma de jornalista".
Curso de Jornalismo é muito mais do que "técnicas"
Segundo o Comunique-se, o jornalista Caio Túlio Costa afirmou ontem em palestra ser favorável ao fim da obrigatoriedade do diploma para atuar como jornalista.
Ainda de acordo com o site, ele teria dito também que "para ser jornalista, basta ter moral e vocação. O curso universitário precisa apenas ensinar técnicas".
Caio Túlio é formado em jornalismo pela ECA-USP.
Eu também sou: passei 8 anos lá estudando jornalismo, na graduação e no mestrado...
E estranho tal afirmação, pois aprendi muito mais do que técnicas na universidade...
Ainda de acordo com o site, ele teria dito também que "para ser jornalista, basta ter moral e vocação. O curso universitário precisa apenas ensinar técnicas".
Caio Túlio é formado em jornalismo pela ECA-USP.
Eu também sou: passei 8 anos lá estudando jornalismo, na graduação e no mestrado...
E estranho tal afirmação, pois aprendi muito mais do que técnicas na universidade...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Fenaj faz mobilização digital para julgamento de diploma no STF
O Supremo Tribunal Federal marcou para quarta-feira, dia 10, o julgamento sobre a exigência do diploma para jornalistas.
Parece que a grande hora está chegando. Será que o Supremo vai virar as costas para quem acha que diploma para jornalista é garantia mínima de qualidade da informação?
É difícil responder. Principalmente nestes tempos de internet, em que a informação se multiplica em velocidade nunca antes vista e, assim, fica complicado separar jornalistas profissionais de "simples" internautas.
O fato é que as entidades começam a se mexer para pressionar o órgão a tomar a melhor decisão.
Caso da executiva da FENAJ e o GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma, que preparam manifestações para o dia do julgamento. E tenta, pela internet, mobilizar ações em defesa do diploma.
Bem, que estiver planejando algo informe isso a entidade pelo e-mail boletim@fenaj.org.br.
Parece que a grande hora está chegando. Será que o Supremo vai virar as costas para quem acha que diploma para jornalista é garantia mínima de qualidade da informação?
É difícil responder. Principalmente nestes tempos de internet, em que a informação se multiplica em velocidade nunca antes vista e, assim, fica complicado separar jornalistas profissionais de "simples" internautas.
O fato é que as entidades começam a se mexer para pressionar o órgão a tomar a melhor decisão.
Caso da executiva da FENAJ e o GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa do Diploma, que preparam manifestações para o dia do julgamento. E tenta, pela internet, mobilizar ações em defesa do diploma.
Bem, que estiver planejando algo informe isso a entidade pelo e-mail boletim@fenaj.org.br.
segunda-feira, 18 de maio de 2009
'Mainstream tradicional' já teme 'empobrecer' com internet
Eles dizem que não. Mas muita gente grande da mídia mainstream tradicional já anda preocupada com a internet.
Acham que ela pode, digamos, "empobrecer" a indústria da comunicação.
É que por mais que se invente formas de ganhar dinheiro com a internet, a verdade nua e crua da rede é que ela torna acessível a qualquer mortal com um mínimo de conhecimento a possibilidade de produzir conteúdo e disponibizá-lo, se quiser, de graça e sem nenhuma publicidade atrelada.
Não está se falando aqui da qualidade da informação. Sempre haverá gente disposta a pagar por informação de qualidade. E, óbvio, sempre haverá gente para produzir e comercializar tal informação - como ocorre há séculos com a mídia tradicional.
Mas "pedra" que a internet coloca no sapato dos comerciantes mundiais da informação é que agora eles têm "concorrência": milhares de blogueiros, redes sociais, comunidades etc. dispostas a postar informação pelo simples prazer de postar.
Informação que - independente da qualidade - já é e sempre representará uma forte concorrência à indústria cultural.
Um livro "fresquinho" joga algumas luzes sobre essa discussão: Jornalismo Cidadão: informa ou deforma, de Maria das Graças Targino.
Acham que ela pode, digamos, "empobrecer" a indústria da comunicação.
É que por mais que se invente formas de ganhar dinheiro com a internet, a verdade nua e crua da rede é que ela torna acessível a qualquer mortal com um mínimo de conhecimento a possibilidade de produzir conteúdo e disponibizá-lo, se quiser, de graça e sem nenhuma publicidade atrelada.
Não está se falando aqui da qualidade da informação. Sempre haverá gente disposta a pagar por informação de qualidade. E, óbvio, sempre haverá gente para produzir e comercializar tal informação - como ocorre há séculos com a mídia tradicional.
Mas "pedra" que a internet coloca no sapato dos comerciantes mundiais da informação é que agora eles têm "concorrência": milhares de blogueiros, redes sociais, comunidades etc. dispostas a postar informação pelo simples prazer de postar.
Informação que - independente da qualidade - já é e sempre representará uma forte concorrência à indústria cultural.
Um livro "fresquinho" joga algumas luzes sobre essa discussão: Jornalismo Cidadão: informa ou deforma, de Maria das Graças Targino.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Agressão a professor de jornalismo no Amazonas: melhor que "condecorar" é respeitar
Deu no Comunique-se: professor de Jornalismo da Universidade Federal do Amazonas é agredido fisicamente por irmãos do vice-governador do estado.
O professor foi agredido por comentários e declarações que fez na aula.
Isso me lembra os relatos que temos sobre o quanto era difícil ser professor universitário durante a Ditadura Militar. Ou era (per) seguido e sofria terrorismo psicológico. Ou era logo preso, torturado e desaparecia.
No começo deste ano, professores universitários perseguidos naquela época receberam indenizações do governo. Também professores da USP que sofreram o mesmo foram condecorados, homenageados...
Não sei o que o tal professor da Federal do Amazonas falou na aula...
Nem sou advogado dele...
Mas enquanto um professor levar socos e pontapés no Brasil pelo que disse em sala de aula pouco adianta indenizar ou condecorar professores...
A melhor indenização é a liberdade. A melhor condecoração é o respeito pela livre expressão.
Não concorda? Discuta! Sentiu-se ofendido? Acione a Justiça, se for o caso...
Mas é em casos assim que essa ilustração em cima deste post, do site Em dia com a cidadania, vem bem a calhar... Não acham?
segunda-feira, 11 de maio de 2009
Alunos de Jornalismo preparam manifestão 'pró-diploma' em SP
Há cerca de uma semana, quando falei em classe para cerca de 40 alunos sobre o marco histórico do recente fim de famigerada lei de Imprensa, aproveitei a oportunidade para "pilhá-los" a se manifestar sobre a futura votação do Supremo Tribunal Federal que vai decidir sobre a permanência ou não da exigência de diploma para atuar como jornalista.
Disse a eles que estudantes de jornalismo estavam muito alienados sobre tal tema, que tem tudo a ver com suas futuras carreiras...
Pois não é que o puxão de orelha valeu.
Hoje uma aluna veio me contar que, por causa da minha chamada, eles resolveram se organizar e já estão organizando, junto com o sindicato dos jornalistas do estado de São Paulo, uma manifestão "pró-diploma" na avenida Paulista.
E para reunir muita gente vão usar a internet para promover uma convocação viral".
Postado por
Professores Nivaldo Ferraz, Francisco Bicudo, Alexandre Possendoro e Fábio Silvestre
às
11:13
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